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O processo de envelhecimento exige cuidados

O envelhecimento populacional é um evento global. Na década de 1940, por exemplo, a expectativa de vida do brasileiro era de aproximadamente 45 anos e hoje nos aproximamos dos 80 anos.

Essa alteração demográfica, que ocorreu de maneira tão rápida no nosso país, exige mudanças estruturais, tanto de políticas públicas quanto de cada indivíduo para que essa caminhada tenha qualidade de vida. O processo de envelhecimento é extremamente heterogêneo e resulta de fatores socioambientais, genéticos e de hábitos de vida.

Ao mesmo tempo, segundo Dr. Virgílio Olsen, chefe do Serviço de Geriatria da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, “há um tripé que sustenta o envelhecimento bem-sucedido, aumentando a chance de chegar aos 80 anos com saúde, autonomia e independência: atividade física + alimentação saudável + manter-se socialmente ativo, seja dentro de sua família, círculo de amizades ou no trabalho”.

O papel do Geriatra

O geriatra não é somente clínico dos idosos, como muitos podem pensar. Ele faz de maneira estruturada, avaliações que vão além dos aspectos puramente clínicos, entendendo que aspectos sociais, nutricionais e espirituais podem influenciar na qualidade de vida do idoso. Ele trabalha dentro de quatro grandes objetivos:

– aumento da qualidade de vida;

– manutenção da autonomia;

– independência;

– educar pacientes e familiares sobre aspectos relacionados ao

envelhecimento.

Outro papel importante que o geriatra pode desempenhar é de ser

o “gerente” do cuidado dos pacientes que vão a múltiplos médicos e tomam muitos medicamentos.

Medicina Preventiva

De acordo com Olsen, “uma das chaves do bem-estar na chamada terceira idade está na medicina preventiva, que busca a prevenção e/ou identificação precoce de doenças, sobretudo as cardiovasculares e oncológicas, uma vez que o surgimento dessas doenças começa a aumentar de maneira progressiva após a 5ª década de vida”.

Para a detecção precoce de doenças, “fazemos usos de exames complementares, selecionados conforme o perfil de risco individual de cada paciente”, salienta o geriatra

*Fonte: Dr. Virgílio Olsen, chefe do Serviço de Geriatria da Santa Casa de Porto Alegre, Central de Agendamento: 51 3214.8000 e familiares sobre aspectos relacionados ao envelhecimento.

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